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14
Maio

Entrevista: Patrícia Corrêa explica início do projeto Reúso



O Comitê de Fomento Industrial do Polo (Cofip) promove no próximo dia 6 de junho, em parceria com a Corsan e a Feevale, o Seminário Reúso. O evento, direcionado ao público interno, vai tratar do projeto que vem sendo desenvolvido desde 2014, visando a reutilização dos efluentes do Polo. Será pela manhã, no Sitel.

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O seminário e o projeto são liderados pela Comissão de Gestão Ambiental (CGA) do Cofip, coordenada por Patrícia Araujo Corrêa, engenheira de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) na Braskem. Na entrevista abaixo, ela relata como a iniciativa começou e quais seus objetivos.

Como nasceu o projeto Reúso?

Patrícia Corrêa - A primeira fase do projeto-piloto de Reúso ocorreu entre junho de 2014 e junho de 2016 com a participação do Cofip, Feevale e Governo do Estado, através de um edital da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico. A ideia foi da Comissão de Gestão Ambiental do Cofip. Nos unimos à Feevale e escrevemos juntos o projeto. Então participamos e recebemos da Secretaria de Ciência e Tecnologia do R$ 500 mil para a compra dos equipamentos. Investimos outros R$ 600 mil, entre Feevale, Cofip e Corsan. Essa primeira etapa ocorreu na Feevale e não operamos de forma contínua. Já a segunda fase iniciou em abril do ano passado e irá até março de 2020, com a participação do Cofip, Feevale e Corsan. Viabilizamos essa segunda fase para operarmos os equipamentos de forma contínua no Sitel.

Qual a importância da iniciativa para o Polo Petroquímico?

Patrícia Corrêa - Se implantarmos o projeto em escala industrial, pretendemos reduzir o volume de água captada da bacia hidrográfica do Rio Caí para uso no Polo e reduzir os impactos ambientais decorrentes do lançamento de efluentes no solo.

O que se espera de resultado do projeto?

Patrícia Corrêa - O objetivo do projeto é aplicarmos os processos separação por membranas (eletrodiálise e osmose inversa) ao tratamento convencional de efluentes industriais, visando ao reúso da água no processo produtivo. E se aplicado em escala industrial, poderemos reduzir o volume de água captada da bacia hidrográfica do Rio Caí. Com base nas conclusões da primeira fase do projeto, estamos trabalhando agora para operar a planta-piloto de forma contínua no Sitel, visando avaliar o comportamento de longo prazo do sistema e a apropriação da tecnologia pelos operadores do Sitel e da CGA. Queremos ainda otimizar o pré-tratamento e avaliar o melhor ponto de coleta do efluente e definir a melhor aplicação para o concentrado, que é o resíduo final deste processo.


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